sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Depois de uma noite que não durou demasiado entre danças e risos e copos a mais, sentados no parapeito da varanda do miradouro, ainda meio alegres e a rir de coisas sem sentido, este era o sítio ideal para sossegar.
Estava frio, por isso ela usava por cima do seu vestido curto o camisolão dele, cinzento e quase tão grande como o vestido. O cabelo dela apanhado numa trança já pouco definida. Ele, em t-shirt parecia não sentir o frio da madrugada.
Com o rio ao fundo e toda uma imagem indescritível de Lisboa nada mais parecia importar do que aquele momento. Ali e Agora.
Cruzaram os olhares. Ele pegou-lhe nas mãos e deu-lhe um beijo na testa. Ela sorriu e encostou-se ao ombro dele. E assim ficaram a ver o sol nascer, estranhamente nenhum dos dois o tinha feito antes. O dia começava a nascer. O silêncio de uma cidade agitada ainda permanecia,ao longe ouvem-se os pássaros a despertar.

Mas nunca ninguém os viu realmente.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

My Ántonia



"I kept as still as I could. Nothing happened. I did not expect anything to happen. I was something that lay under the sun and felt it, like the pumpkins and I did not want to be anything more. I was entirely happy.
Perhaps we feel like that when we die and become a part of something entire, whether it is sun and air, or goodness and knowledge.
At any rate, that is happiness, to be dissolved into something complete and great. When it comes to one, it comes as naturally as sleep"

sexta-feira, 13 de março de 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009